O QUE FAZEMOS

A autora do blog é delegatária do registro público de Pessoas Naturais, de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas na Comarca de Içara/SC, desde 1993.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

PORQUE FICAMOS CALADOS?

Há um velho e desgastado ditado que diz: quem cala consente. Mas e se não calamos? E se falamos, falamos, mas ninguém nos ouve? Será que mais tarde escutaremos a velha frase como resposta? Aproveito para trazer aqui quatro importantes lições de Epíteto (poeta do início da era cristã): 1ª) Tudo tem dois lados: um pelo qual algo pode ser segurado e outro pelo qual não pode. 2ª) Só os moralmente fracos sentem-se impelidos a defender-se ou explicar-se aos outros. 3ª) Siga todos os seus impulsos generosos. E a 4ª) Fale apenas com uma boa finalidade. Então vamos juntar tudo para entendermos porque ainda estamos calados: - eu e você. (1ª)Estamos num momento complicado de alteração imponente de valores, com um desregrado impulso de poder se projetando, inadvertidamente com um reflexo que realmente vai voltar. Os espelhos servem para direcionar, mas estão sendo usados para se projetarem. Aquela imagem principal, a que se busca quando se defronta o espelho é aparência momentânea. As pessoas cegas de raciocínio são assim; não podemos segurá-las, pois não alcançam a dimensão do estrago que fazem quando se prostram diante do espelho e só vêm sua imagem (momentânea). (2ª)Vai vir o tempo em que terão que se explicar, não necessariamente às outras pessoas (isso até poderá acontecer), mas ao outro que vai surgir dentro de si mesmo. O nosso outro pode ser aquele que amadureceu, que o tempo construiu, com virtudes ou mazelas. Mas se meus passos são prudentes agora, se eu me olho no espelho e vejo muito além da imagem de agora, se eu consigo traduzir um contexto, não vou ter que me adaptar aos meus erros e não terei que me justificar a quem quer que seja. (3ª) Há um príncipio natural de colher o que se planta. Isto não é novo, nem inventado agora, pois é um movimento universal. Depende apenas de suas aspirações e movimentação para que aconteçam. Se eu trabalho a generosidade, vou colhê-la, como o bumerangue que volta para as minhas mãos. Então não devo deixa-la esquecida. Meu impulso de generosidade deve permear minhas atitudes. Aos maus, que recebam seu bumerangue, mas na hora certa, e se tiverem muita sorte, que seja na cabeça. Talvez estejamos calados porque não estejamos com este ímpeto de generosidade. (4ª) E se não fosse essa generosidade eu não deveria ter falado nada. ACORDEM!

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