
No meio do nada
Tudo encoberto
por um manto de astúcia
com plumagens ostentando
uma fria carapuça.
Quão triste é a dor
que não se sente,
pois não é sua.
E insiste em opor
sentimentos de outros
com uma alma nua.
Dizer o que se quer
por vontade de afagar
com carinho é diferente.
Mas, quando se age para ser
o que não se tem no coração
é maldade, é malícia,
é ser intruso na vida de alguém
e de malgrado futuro.
É assim que vejo
os desvalidos de si mesmos;
esses pobres miseráveis
que fazem na falsidade
sua colheita.
Esses muitos
que por aí se somam,
com força nas mãos
e vazio no coração,
verão a mesma cor da morte.
E, se tiverem sorte,
temerão ainda cedo
o doce aconchego
do meio do caminho
por onde mancharam
e moldaram os passantes.
Mas é certo e seguro
que o que lhes resta,
Tudo encoberto
por um manto de astúcia
com plumagens ostentando
uma fria carapuça.
Quão triste é a dor
que não se sente,
pois não é sua.
E insiste em opor
sentimentos de outros
com uma alma nua.
Dizer o que se quer
por vontade de afagar
com carinho é diferente.
Mas, quando se age para ser
o que não se tem no coração
é maldade, é malícia,
é ser intruso na vida de alguém
e de malgrado futuro.
É assim que vejo
os desvalidos de si mesmos;
esses pobres miseráveis
que fazem na falsidade
sua colheita.
Esses muitos
que por aí se somam,
com força nas mãos
e vazio no coração,
verão a mesma cor da morte.
E, se tiverem sorte,
temerão ainda cedo
o doce aconchego
do meio do caminho
por onde mancharam
e moldaram os passantes.
Mas é certo e seguro
que o que lhes resta,
no vazio, é nada,
nem futuro.
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